Itaguaçu discute ações de saneamento e recuperação do Rio Santa Joana com o secretário de recuperação do Rio Doce Guerino Balestrassi

Como parte do planejamento das ações e investimentos vinculados ao processo de reparação do desastre ambiental de Mariana, o secretário estadual da recém-criada Secretaria de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi, se reuniu com o prefeito de Itaguaçu, Darly Dettmann, para discutir projetos prioritários para o município.

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Durante o encontro, realizado nesta semana, representantes do Governo do Estado e da Prefeitura trataram sobre ações de saneamento e recuperação ambiental do Rio Santa Joana, considerado fundamental para a agricultura e a qualidade de vida da população local. O rio é um importante afluente do Rio Doce e atravessa toda a extensão territorial de Itaguaçu.

“O Santa Joana atravessa o município e é um afluente importante do Rio Doce. Queremos trabalhar o saneamento tanto na zona urbana quanto na zona rural em Itaguaçu, para que a Bacia Hidrográfica seja preservada e que a população local tenha mais qualidade de vida”, destacou o secretário Guerino Balestrassi.

As ações fazem parte do acordo judicial de repactuação referente ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em 2015, considerado o maior desastre ambiental da história do Brasil. O acordo foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 6 de novembro de 2024, e envolve diversas esferas de governo e instituições, entre elas o Governo Federal, os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU), os Ministérios Públicos e Defensorias Estaduais, além das empresas responsáveis: Samarco Mineração, Vale e BHP Billiton Brasil.

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Criada em dezembro de 2024, a Secretaria de Recuperação do Rio Doce tem como missão coordenar, orientar, fiscalizar e monitorar as ações voltadas à reparação integral dos danos socioambientais e socioeconômicos provocados pelo rompimento da barragem. Entre os objetivos centrais da pasta estão garantir o cumprimento das obrigações assumidas pelo Espírito Santo no acordo e assegurar que os projetos gerem benefícios reais e duradouros para os territórios afetados.

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